segunda-feira, 16 de novembro de 2009

UM ANJO CHAMADO BABI


Esta é a Babi...
Um anjo que apareceu em minha vida, ou melhor, nossas vidas, pois ela fez muito feliz à mim, meu marido, meu filho, minha sogra e todos os parentes e vizinhos com seu amor e carinho sem limites.
Digo que tem algo de mágico e espiritual na passagem dela por nossas vidas pois foi como um meteoro, muito curto o tempo em que viveu com a gente. Ela apareceu numa sexta-feira, dia 06/03/09 e Deus a levou numa sexta-feira, dia 02/10/09. Por isso que digo que tem algum mistério na passagem dela pela nossa vida, mas, que infelizmente nossa mente curta não consegue alcançar a sabedoria divina para entender o porque disso.
Achei que ela fosse viver conosco até ficar bem velhinha, mas infelizmente um desalmado a atropelou em frente a praça, defronte a minha casa; a praça que ela adorava passear, se encontrar com o Siamês do vizinho; com a Sheila, uma SRD laranja e branca toda peluda; com o Tigrão, o cachorro “salsicha rajado” da vizinha que vive na rua e com as crianças que vivem brincando na praça com meu filho e que a adoravam por ser tão carinhosa e mansinha.
Dentre estas crianças têm o Joãozinho, o vizinho, que estava aprendendo a falar e a chamava de Gatu...Hoje ele já sabe falar Babi, pena que ela não está mais entre nós para ser acariciada pela grade.
Babi era uma gata descomunal. Ela nos adotou e rendeu a família inteira com sua bondade. Tinha um pelo tão brilhante e tão macio que era impossível não ficar passando a mão nela. Ela ligava seu “motorzinho” ao ser acariciada e vinha correndo deitar no colo.
Era uma delícia assistir Caminho das Índias com ela no colo, e não tinha rolo com ela não, qualquer um que chegava ela ia correndo deitar no colo, não se importava se a pessoa gostava de gato ou não.
Quando ela chegou demos água, leite e peito de peru pra ela, mas como não sabíamos se era de alguém, se tinha alguma doença e gato adulto é difícil se acostumar em outra casa, então demos comida e a deixamos no tapete do abrigo, certos de que ela não estaria mais lá no dia seguinte.
Ao acordarmos qual não foi nossa surpresa?! Lá estava ela na porta esperando o café da manhã. E assim ela não foi mais embora, no início dormia no abrigo, depois com o frio a colocamos dentro de casa, mas ela adorava passear na rua. Era muito miona, falava o tempo todo, mas um amor de gata!
Ela ficará eternamente em nossas mentes...

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